Por que os movimentos importam?
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Por que os movimentos importam?

O movimento é essencial para a vida, mas sua importância só se revela plenamente quando ele é comprometido. Inovações tecnológicas e avanços na neurociência oferecem novos cenários para a recuperação da mobilidade e da qualidade de vida.

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Movimento. Ato tão natural e intrínseco à existência que raramente se pensa sobre sua verdadeira importância, até que sua ausência ou comprometimento se torna evidente.

“Ela passou de uma atleta ativa para alguém que preferia ficar deitada o tempo todo, e até dar uma volta no quarteirão se tornava um desafio.” O relato é de Mário Marra, jornalista esportivo que contou à MIT Technology Review Brasil a marcante história de sua mãe, portadora de um distúrbio do movimento.

Quando algo fora do planejado acontece—seja devido a uma lesão, uma doença ou um distúrbio neurológico— é que se percebe, na prática, como o movimento é essencial para a autonomia, a saúde e o bem-estar. Sua importância fundamental, as consequências devastadoras de sua perda e os desafios que surgem quando se manifesta de forma atípica revelam o quanto ele molda cada aspecto da existência humana. Pesquisas avançadas, inovações tecnológicas e o desenvolvimento de novas terapias têm se tornado aliados cruciais na compreensão e no manejo das condições que comprometem o movimento, ampliando as possibilidades de recuperação e melhoria da qualidade de vida das pessoas que sofrem com a sua alteração.

A essência do movimento

O movimento é essencial para a evolução, sobrevivência, adaptação e reprodução. Desde o início da vida na Terra, a capacidade de se mover permitiu que os organismos procurassem alimento, evitassem predadores e encontrassem parceiros para reprodução. A evolução do movimento também permitiu a ocupação de diversos habitats e a adaptação a uma ampla gama de condições ambientais. Sem ele, a vida, como a conhecemos, não teria se desenvolvido de forma tão complexa e diversa.1

O movimento também é primordial para o bom funcionamento dos sistemas musculoesquelético e cardiovascular. A prática regular de atividade física contribui para a manutenção da saúde dos músculos, ossos e articulações, prevenindo condições como osteoporose e sarcopenia. Além disso, ele é parte de processos importantes do corpo humano, como o metabolismo e a circulação sanguínea, e previne doenças cardiovasculares, como hipertensão e infarto.2,3

Socialmente, o movimento desempenha um papel central na promoção da coesão social, da identidade cultural e do bem-estar emocional, especialmente por meio de atividades como danças e esportes. A autonomia proporcionada nesses contextos, frequentemente subestimada, é fundamental para a qualidade de vida, permitindo que as pessoas realizem suas atividades diárias com independência.4-6

No entanto, essa capacidade pode ser comprometida gradativa ou repentinamente. Se enquadram nesse cenário os chamados distúrbios do movimento, grupo de condições neurológicas que afetam a capacidade de realizar movimentos voluntários de forma precisa e coordenada, incluindo desde tremores e rigidez até movimentos involuntários.7 Da mesma forma, paralisias e plegias, que resultam na perda parcial ou total de movimento em determinadas partes do corpo, impactam significativamente a função física e a qualidade de vida das pessoas afetadas.8

O impacto da perda de movimentos

A perda de movimentos é um dos maiores desafios para a saúde humana, prejudicando tanto o corpo quanto a saúde mental. Suas causas variam de traumas raquimedulares, que podem resultar em paralisia parcial ou total, a condições crônicas que levam à atrofia muscular e à perda de densidade óssea. Essas condições não só limitam a mobilidade, mas também desencadeiam complicações adicionais, como fraqueza muscular e maior risco de fraturas, que mostram como a perda de movimentos pode iniciar um ciclo vicioso de deterioração física, exigindo intervenção rápida para evitar o agravamento das condições.8

Do ponto de vista da saúde mental, esse tipo de limitação tem profundas consequências, como o desencadeamento de quadros de depressão, ansiedade e isolamento social devido à perda de independência funcional. A conexão entre corpo e mente é evidente, e a perda de movimentos pode levar a um declínio significativo no bem-estar geral.8

Dada a gravidade das consequências, tratamentos e reabilitação física são essenciais e os avanços tecnológicos têm desempenhado um papel fundamental na recuperação da mobilidade.8 Dispositivos como exoesqueletos robóticos estão revolucionando a reabilitação ao permitir que pacientes voltem a se mover, enquanto tecnologias de estimulação elétrica funcional restauram funções motoras perdidas. A pesquisa em terapias celulares e regenerativas também oferece esperança para a recuperação de lesões anteriormente consideradas irreversíveis.9 Neste contexto, Miguel Nicolelis, médico e neurocientista brasileiro, se destaca por seu pioneirismo no desenvolvimento de interfaces cérebro-máquina, permitindo que pacientes com paralisia grave controlem exoesqueletos robóticos apenas com a atividade cerebral. Esse tipo de tecnologia não só melhora a mobilidade, mas também promove a neuroplasticidade, auxiliando na recuperação de funções motoras comprometidas.10-12

Ainda no campo da inovação tecnológica, o Massachusetts Institute of Technology (MIT) tem investido em exoesqueletos avançados que assistem na locomoção de indivíduos com paralisia parcial, reduzindo o esforço físico e aumentando a eficiência dos movimentos.13,14 Esses avanços mostram como a combinação de neurociência e engenharia está abrindo novos caminhos para o tratamento de condições debilitantes.

Movimentos atípicos: desafios e novas fronteiras do conhecimento

Os movimentos atípicos, ou distúrbios do movimento, representam um conjunto complexo de condições que afetam a coordenação e a execução dos movimentos voluntários e involuntários. Cada um apresenta desafios únicos, comprometendo gravemente a qualidade de vida e as funções corporais. Do ponto de vista anatômico, possuem em comum uma disfunção nos núcleos da base, região específica do sistema nervoso central. A compreensão das causas e mecanismos subjacentes a esses distúrbios é um campo de pesquisa ativo e em plena evolução.15

O médico neurologista Francisco Cardoso, professor titular do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da UFMG e ex-presidente da International Parkinson Disease and Movement Disorders Society explica que, em termos semânticos, qualquer alteração do movimento poderia ser classificada como um distúrbio do movimento. No entanto, o termo tem um significado muito específico, pois as doenças classificadas nessa categoria não se caracterizam pela falta de força muscular, que é preservada.

A partir desse contexto, os distúrbios do movimento se dividem em dois grandes grupos. O primeiro envolve uma lentificação dos movimentos, conhecida tecnicamente como bradicinesia e essas condições são chamadas de síndromes rígido-acinéticas ou síndromes parkinsonianas.

O segundo grupo inclui condições em que há um excesso de movimentos, conhecidas como hipercinesias ou síndromes hipercinéticas.16 Esses distúrbios podem se manifestar como tremores, distonias (contrações musculares sustentadas ou intermitentes que causam movimentos e/ou posturas anormais, repetitivos, com movimentos padronizados, torcidos e às vezes trêmulos)17, coreias (movimentos involuntários anormais breves, abruptos, irregulares e imprevisíveis)18, mioclonias (movimentos súbitos, breves e involuntários de um músculo ou grupo de músculos)19 e tiques (movimentos ou sons breves que se assemelham a ações voluntárias, mas surgem repentinamente, sem regularidade, muitas vezes com intensidade exagerada). Esses movimentos não apenas interferem na capacidade funcional, mas também podem ser dolorosos e socialmente muito constrangedores, levando ao isolamento e ao declínio na saúde mental.

Cada diagnóstico ainda ocorre na maioria dos casos com base na avaliação clínica, mas grandes avanços já foram observados, como o uso de exames de imagem, testes genéticos e biomarcadores.20 Apesar disso, os distúrbios do movimento ainda são subdiagnosticados. Um estudo epidemiológico em Minas Gerais mostrou que 50% dos casos de doença de Parkinson identificados na comunidade nunca haviam sido diagnosticados.21 O dado é preocupante, especialmente no Brasil, país que passa por um processo de envelhecimento populacional.

“A carência de profissionais especializados e a falta de educação médica em geral ainda são grandes desafios. Contudo, sou otimista quanto ao progresso que fizemos nas últimas décadas, com centros dedicados a essas doenças em várias regiões do Brasil”, analisa o neurologista.

Com o desenvolvimento tecnológico, avanços em neuroimagem, genética e biotecnologia permitem mapear com maior precisão as áreas cerebrais afetadas por distúrbios motores, possibilitando o desenvolvimento de terapias direcionadas. Inovações como exoesqueletos e próteses controladas por sinais neurais trazem expectativas positivas de recuperação.

Neurocientistas se dedicam a estudar os mecanismos fisiológicos da doença de Huntington, uma condição neurodegenerativa hereditária, caracterizada por distúrbios do movimento, sintomas neuropsiquiátricos e comprometimento cognitivo progressivo. Seu quadro clínico inclui movimentos involuntários bruscos e contorcidos, conhecidos como coreia, dificuldades para caminhar, além de problemas na fala e na deglutição. Frequentemente enfrentam um comprometimento cognitivo, dificultando o pensamento, o planejamento e a organização. A instabilidade emocional e mudanças comportamentais também são comuns.22

Nos laboratórios do MIT, foram identificadas diferentes populações de neurônios afetadas pela doença de Huntington, associando a neurodegeneração a deficiências motoras e transtornos de humor.23 Além disso, estudos sobre a expressão gênica em neurônios com esclerose lateral amiotrófica e demência frontotemporal revelaram semelhanças moleculares que podem esclarecer mecanismos compartilhados com a doença de Huntington.24 Outra pesquisa investigou como o septo lateral do cérebro integra informações de movimento e contexto espacial, o que é crucial para entender distúrbios como a doença de Parkinson.25

Ernest Fraenkel, professor de Health Sciences and Technology no MIT’s Department of Biological Engineering descodificou aspectos fundamentais da doença de Huntington. O laboratório de Fraenkel desenvolve abordagens computacionais e experimentais para buscar novas estratégias terapêuticas para doenças. Novos métodos possibilitam a medição de mudanças celulares em todo o genoma e proteoma. As tecnologias incluem medições em larga escala da transcrição, de interações proteína-DNA, de interações genéticas e de modificações proteicas. Como cada fonte de dados fornece uma visão muito limitada das mudanças celulares, ao integrar computacionalmente esses dados, o grupo pode reconstruir vias de sinalização e identificar mecanismos regulatórios previamente não reconhecidos que contribuem para a etiologia de doenças e podem fornecer novas abordagens para o tratamento.26-28

Viver com movimentos hipercinéticos

O impacto funcional e na qualidade de vida em pessoas com distúrbios de movimento hipercinéticos é variável a depender da intensidade e do tipo de movimento.

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A doença de Huntington, segundo o neurologista Francisco Cardoso, pode ser considerada um exemplo devastador de um quadro clínico que inclui distúrbios hipercinéticos do movimento. Seu diagnóstico é geralmente confirmado pela identificação de um aumento na repetição do CAG no gene huntingtina em pacientes que apresentam características clínicas da doença. A condição foi documentada pela primeira vez em 1872 pelo médico americano George Huntington. Globalmente, estima-se que afete cerca de 2,7 pessoas a cada 100.000 habitantes, sendo classificada como uma doença rara. Os sintomas, apesar de variáveis e manifestados de diferentes maneiras ao longo do curso da doença, são de natureza progressiva e pioram com o tempo. Em geral, os primeiros sinais aparecem por volta dos 30 ou 40 anos de idade.29

A coreia, distúrbio associado à doença de Huntington, é um movimento involuntário anormal derivado da palavra grega para “dança”. É caracterizada por movimentos breves, abruptos, irregulares e imprevisíveis, que podem afetar várias partes do corpo, interferindo na fala, deglutição, postura e na marcha. Em casos leves, pode parecer intencional. O paciente frequentemente aparenta estar inquieto e desajeitado.18

Quando questionado sobre o preconceito e a falta de informação sobre esses distúrbios, o neurologista explica que muitos pacientes enfrentam seu pior momento quando recebem o diagnóstico, justamente por se depararem com essas concepções errôneas. “Isso é ainda mais complicado no caso de doenças raras como a de Huntington, que é desconhecida por grande parte da população. A falta de conhecimento contribui para o preconceito, e isso pode ser muito prejudicial para os pacientes.”

Essa situação foi vivenciada pelo jornalista Mário Marra, que trouxe o relato da mudança comportamental da sua mãe, uma paciente com doença de Huntington, citada no início deste texto. Após se casar e deixar de morar na casa dela, as alterações relacionadas a atividades cotidianas começaram a chamar sua atenção.

“Eu ouvia relatos preocupantes sobre o dia dela, como quedas frequentes na rua e a perda de interesse em atividades que ela sempre realizava com zelo. No início, era difícil entender o que estava acontecendo. Foi só quando meus primos começaram a notar semelhanças entre os comportamentos dos pais deles e os da minha mãe que decidimos investigar mais a fundo. Um dos meus primos consultou um neurologista, que, mesmo com dificuldades, conseguiu identificar o que estava acontecendo. Naquela época, em 2000, as informações sobre doenças como a de Huntington eram ainda mais limitadas”, explica.

Mário conta que presenciou uma mudança drástica e dolorosa no comportamento e nos movimentos da mãe. “A mudança na prática esportiva, que sempre foi o cenário da vida dela, foi o que me fez perceber que a situação era mais grave do que eu imaginava.” Ele complementa que o diagnóstico foi uma jornada difícil e a escassez de informação disponível dificultava o manejo dos sintomas da doença.

“Tenho certeza absoluta de que minha mãe sofreu preconceito por causa dos sintomas pouco compreendidos. Até eu, que convivendo com ela sabia que ela não tinha outros problemas, às vezes achava estranho seu comportamento. Imagine então as pessoas de fora, como amigas e vizinhos, que não entendiam o que estava acontecendo. A falta de informação fez com que eu, às vezes, julgasse minha mãe de forma errada. Quantos filhos, maridos ou esposas, atualmente, não estão passando por situações semelhantes, sem saber que seus entes queridos podem estar sofrendo de uma doença como a de Huntington? Penso que compartilhar informações é fundamental para quebrar preconceitos e ajudar a tratar as pessoas com mais empatia.”

Compreender a importância do movimento em suas diversas dimensões é essencial para valorizar não apenas a capacidade pessoal, mas também para reconhecer o impacto devastador que suas disfunções podem ter na vida das pessoas.


Referências

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  6. de Moraes FLR, Corrêa P, Coelho WS. Avaliação da autonomia funcional, capacidades físicas e qualidade de vida de idosos fisicamente ativos e sedentários. RBPFEX – Revista Brasileira De Prescrição E Fisiologia Do Exercício. 2018;12(74):297-307.
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