“Empresas que não entendem Bitcoin estão fadadas a perder”, diz head da Méliuz
EmTech Brasil

“Empresas que não entendem Bitcoin estão fadadas a perder”, diz head da Méliuz

Para o head da estratégia Bitcoin da Méliuz, Diego Kolling, “qualquer empresa que lida com dinheiro, que são todas, que não entenderem o Bitcoin está fadada a perder importantes lugares para os seus concorrentes.” Para o especialista, a criptomoeda logo se tornará indispensável.

Participando do painel “O papel do dinheiro digital, criptoativos e a batalha pelo poder no sistema financeiro”, do EmTech, Kolling comparou o Bitcoin à internet, no sentido de que há algumas décadas havia empresas de internet e outras que não eram de internet, mas com o tempo isso se dissipou e a presença digital se tornou parte integrante de qualquer negócio. “É quase como dizer ‘você vai adotar o bitcoin ou pelo amor ou pela dor, como foi com a internet”, afirmou.

Ao lado dele no painel, Afonso Belice, presidente da Ethereum Brasil, corroborou a comparação: “Da mesma maneira que as pessoas usam internet, a gente vai usar blockchain sem perceber que está usando blockchain”. E acrescentou: “Estamos caminhando para uma economia tokenizada”.

Neste exercício de futuro, Belice disse que espera ver também o desenvolvimento e estabelecimento de várias tecnologias de blockchain para estimular a competição. “Quero que tenha várias blockchains diferentes, podendo brigar entre si e nesta batalha ter um produto melhor”, explicou.

Indo além, Diego Kolling comentou ainda a relação entre Bitcoin e inteligência artificial: “Tanto do lado da energia quanto do lado do transacional, eu vejo que o bitcoin tem uma sinergia muito grande [com a IA].” Ele apontou como exemplo a alta necessidade de energia da inteligência artificial e a capacidade da criptomoeda de monetizar fontes inexploradas de energia barata.

Nesse cenário, a perspectiva é de que o Brasil ocupa é privilegiada. “O pé que a gente está aqui no Brasil é de uma tecnologia extremamente avançada”, definiu Afonso Belice. “Diria que dos nossos pares aqui da América Latina a gente é um expoente”, completou.

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