O papel do MIT é unir ciência e impacto real. Por isso, o objetivo é sempre transformar as descobertas geradas na bancada, nos laboratórios, em um benefício tangível para os pacientes. Esse foi o tema da abertura do segundo dia de debates do EmTech Brasil 2025, nesta terça-feira (30): “Do genoma ao algoritmo: biotecnologia na era digital”. Pela manhã, os temas discutidos foram voltados para a área da saúde.
Roberta Arineli, editora-executiva da MIT Technology Review Brasil, responsável pelo início dos painéis voltados para o setor, destacou: “A tecnologia só pode ser considerada inovação quando ela atinge de fato a vida das pessoas”.
Arinelli também lembrou que os avanços tecnológicos não são recentes, já ocorrendo há muitos anos. A diferença é que, atualmente, essa corrida está potencializada. “O cenário hoje é de inovações rápidas e ágeis, com competição global e vários países participando dessa disputa, gerando oportunidades sem precedentes para a evolução da saúde como um todo”, afirmou. Ela ressaltou que essa competição em nível mundial só é verdadeiramente vencida quando resulta em um impacto social real.
“Nem tudo o que está na bancada e é ‘hype’ vai se tornar realidade e inovação. O que define isso é o impacto. Esse é um caminho que não depende apenas da ciência, mas envolve pensar em como a tecnologia percorrerá a trajetória entre a bancada e a vida real”, concluiu.