Nem sempre inovar em saúde é economicamente desafiador
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Nem sempre inovar em saúde é economicamente desafiador

Tecnologia diagnóstica acelera detecção de neuromielite óptica e pode transformar o prognóstico da doença, mas ainda não está disponível no SUS

Em doenças raras, a regra é a carência de recursos terapêuticos, poucas se beneficiam de medicamentos específicos ou diagnóstico assertivo. Felizmente não é o caso da neuromielite óptica – doença autoimune e inflamatória que atinge o sistema nervoso central. No início dos anos 2000 a ciência conseguiu compreender melhor a patologia, e consequentemente foi possível mais rapidamente detectá-la.

O teste anti aquaporina 4 (anti-AQP4) está disponível no Rol de Procedimentos da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) desde 2018, mas ainda não chegou ao SUS, o Sistema Único de Saúde.

A inovação acelera o diagnóstico da doença – o que pode mudar completamente o prognóstico do paciente – e não é considerada de alto valor econômico.

O assunto é tema do terceiro episódio do podcast especial de Health Equity, em que a repórter Carolina Abelin conversou com o neurologista e professor da Universidade de Brasília, Felipe von Glehn e com o fundador da associação Crônicos do Dia a Dia e membro da Federação Brasileira das Associações de Doenças Raras, Gustavo San Martin

Este podcast é um oferecimento da Horizon Therapeutics.

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