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A Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS) é uma das etapas centrais para definir quais medicamentos, terapias e procedimentos serão incorporados aos sistemas de saúde. Tradicionalmente, esse processo se baseia em desfechos clínicos e impacto orçamentário, mas especialistas defendem que essa lógica já não é suficiente diante do avanço científico e das desigualdades que marcam a jornada de cuidado no país.
No novo episódio do podcast Health Equity, da MIT Technology Review Brasil em parceria com a Amgen, Carolina Abelin conversa com Verônica Stasiak, doutoranda e mestre em Ciências Farmacêuticas com ênfase em ATS. A discussão explora como a equidade vem ganhando espaço nos debates internacionais e de que forma esse princípio pode fortalecer decisões mais justas sobre o acesso da população às inovações em saúde.
A partir de sua experiência pessoal e da atuação no campo das doenças raras, Verônica analisa como fatores socioeconômicos, raça, gênero e desigualdades estruturais moldam trajetórias de cuidado e questiona se esses elementos têm sido considerados de maneira efetiva pelas autoridades responsáveis pelos processos de ATS no Brasil.





