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No Podcast da MIT Technology Review Brasil desta semana, Rafael Coimbra e Carlos Aros analisam a nova febre dos chatbots de companhia: IAs desenhadas para desempenhar papéis de amigo, parceiro ou conselheiro emocional.
O avanço desses assistentes levanta um ponto crítico: quanto mais humanos eles parecem, mais íntimos nos tornamos. E isso abre questões profundas sobre dependência emocional, privacidade e uso de dados. Diferente das redes sociais, onde deixamos rastros fragmentados, aqui entregamos detalhes diretos, íntimos e contínuos. A consequência? Um volume de informações capaz de transformar essas plataformas em detentoras da nossa “memória digital”.
O debate também já chega ao campo regulatório. De Nova Iorque à Califórnia, surgem propostas para monitorar riscos, notificar casos sensíveis, como ideação suicida, e proteger grupos vulneráveis. Ao mesmo tempo, cresce a discussão global sobre como essas empresas irão monetizar tamanha quantidade de dados ultraprivados.
Se estamos diante de uma revolução das relações mediadas por IA, também estamos diante de um desafio urgente: entender os limites éticos e tecnológicos antes que a dependência seja irreversível.
Ouça no seu tocador favorito e entenda mais sobre chatbots de companhia.






